Quando criança, nossos pais nos matriculam em uma escola, para que aprendamos a ler e escrever, de modo que tenhamos um futuro bom, para conseguirmos um emprego. Há quem diga que gastos com educação não são gastos, e sim investimentos.
Assim investimos em alguma coisa, esperando o retorno propiciado pelo nosso investimento. Desta forma cabe uma pergunta, você sabe investir?
Para fins de análise vamos considerar duas personagens, bom opostas entre si, com preocupações e modo de viver bem distintos. Lc 16.19-31
“Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.”
Sua vida era tranqüila, não padecia de necessidades financeiras e nem de saúde, o dinheiro lhe garantiu uma vida muito boa aqui na terra.
Agora vamos à outra personagem:
“Havia também um certo mendigo, chamado lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele (o homem rico).
E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico, e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.”
Lazaro tinha uma vida simples, sem ambições, alimentando-se das migalhas que caiam da mesa do rico. Lázaro investiu em uma vida com Deus. Aparentemente, sua escolha não foi boa, pois tinha uma vida precária, com limitações e doença.
Continuemos:
“E aconteceu que o mendigo morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado.”
Não perca o foco da argumentação, não é errado querer coisas materiais, mas é errado coloca-las acima de tudo.
O texto retrata Lázaro como um miserável, mas o fato de ter sido ele levado pelos anjos ao seio Abraão nos leva a interferir que ele buscava uma vida com Deus.
O que quero dizer em simples palavras é que devemos nos privar de determinadas coisas em detrimento de um bem maior.
A vida com Deus, é uma vida de renúncias, de alguns sacrifícios em detrimento de um bem maior, uma eternidade com Deus.
Sem dúvida este é o melhor investimento que um homem pode fazer.
Paulo A. Guerreiro
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